Título:
A Libélula no Âmbar
Autora:
Diana Gabaldon
Editora:
Saída de Emergência
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC
O soldado Jamie Fraser, por quem Claire se apaixona, precisa ajudar o príncipe Carlos Stuart a formar alianças que o apóiem na retomada do poder. Pressente-se, entretanto, que a rebelião fracassará. De fato, a tentativa de devolver o trono aos católicos arruinará os clãs escoceses. Enfrentando um velho rival, Claire tenta impedir muitas mortes cruéis e salvar o homem que ama. Assim são os primeiros capítulos de A libélula no âmbar , segunda etapa de Outlander, série de Diana Gabaldon, que começou com A viajante do tempo . O romance tem início quando, depois de assistir a uma cerimônia celta, Claire atravessa séculos de história e cai no mesmo lugar, só que no ano de 1743, e encontra Jamie, seu grande amor.
A Libélula no Âmbar é o segundo volume da série
Outlander, que se iniciou com A Viajante do Tempo, e logo no começo nos faz
pensar que estamos loucos ou que o livro está sem páginas. Diana nos deixa
atormentados logo de inicio ao começar o livro do ponto de vista de Roger
Wakefield, o filho adotivo do reverendo que vemos criança no primeiro livro, só que
agora está adulto e é um historiador, e o mais intrigante: contando a história no ano
de 1968, duzentos e tantos anos depois do final de A Viajante do Tempo. Com um
aperto no peito diante das páginas iniciais, somemos compelidos a mergulhar em
mais um livro lindamente escrito e capaz de despertar mais amor e sentimentos
lindos por tudo o que diz respeito a Jamie e Claire.
Ah meu Deus, não acho que seja possível amar tanto uma série
quanto eu amo essa. É tão próxima ao meu coração que eu quase posso sentir
Jamie e Claire se amando lá no passado, nas terras de Lallybroch. Amo tanto,
tanto!
“Ah Claire, meu coração dói de tanto amar você.”
Esse livro não é cheio de clichês românticos quanto se
poderia imaginar. O que eu mais admiro na Diana Gabaldon é o fato de ela não
ter se deixado levar a construir uma continuação sem profundidade, somente com
romance e romance e romance. E vejam só, o romance, o amor, o carinho, a
ternura, estão presente em todas as páginas, entremeados na vida de um casal
que está buscando evitar um revolução que levará milhares de escoceses a ruína
e a morte.
Para quem não lembra, Jamie e
Claire terminaram o primeiro livro fazendo planos de ir para a França, e cá
estão eles, em um cenário mais perigoso do que previam, em meio a planos de uma
revolução que Claire sabe que vai resultar na morte de milhares de escoceses
jacobitas. Em sua tentativa de evitar a morte de toda essa gente, é possível
perceber o perigo real das intrigas da corte do século XVIII. Jamie e Claire
estão dispostos a impedir a batalha de Culloden, e para isso precisam se
aproximar do príncipe Charles Stuart para tentar dissuadi-lo de reclamar o
trono.
Diana sabe escrever um romance
histórico de forma maravilhosa. Construiu todo um ponto de vista por parte de
Jamie e Claire que você não consegue interpretar como nada menos que totalmente
real, totalmente crível, e no meio de tudo isso não deixou de nos presentear
com cenas lindas e tocantes e emocionantes entre eles. E não foram cenas fora
de contexto! Foram cenas perfeitamente construídas e inseridas, com grandes
declarações de amor, sim, mas também com gestos e demonstrações simples que só
poderiam ser fruto de um grande amor. É avassalador, e mesmo já tendo lido esse
livro umas oito vezes, nunca consigo me emocionar menos, sofrer menos, e nem
deixar de acreditar que tudo isso pode ter realmente acontecido.
Eu terminei esse livro, como
qualquer outro da série, como uma sensação de perda tão grande que somente
nossos grandes amores literários são capazes de causar, e eu sou totalmente
apaixonada por essa série e esses personagens. Tive a chance de conhecer o
nobre, valente e amoroso Jamie; a inteligente, apaixonada e corajosa Claire, e
sempre serei grata à literatura e à Diana por permitirem isso.
Amo/sou Outlander forever!
“Eu a encontrarei – murmurou em meu ouvido. – Eu prometo. Ainda que tenha que suportar duzentos anos de purgatório, duzentos anos sem você, esse será meu castigo, que eu mereci pelos meus crimes. Porque eu menti, matei e roubei; traí e quebrei a confiança. Mas há uma única coisa que deverá pesar a meu favor. Quando eu ficar diante de Deus, eu terei uma única coisa coisa a dizer para contrabalançar o resto.
Sua voz diminuiu, até quase se transformar num sussurro, e seus braços apertaram-me com mais força.
- Meu Deus, o Senhor me deu uma mulher especial e, Deus!, eu a amei demais.”
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Favorito forever |