Título:
Perdendo-me
Autora:
Cora Carmack
Editora:
Novo Conceito
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC
VIRGINDADE. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual.
Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e... adivinhe quem ela encontra?
Bliss é uma garota centrada que está prestes a se formar na faculdade de teatro. Sua vida segue uma rotina normal e segura, mas há algo que a tira de sua zona de conforto: sua virgindade. Não que isso seja de fato um problema, claro, mas Bliss quer expandir seus horizontes e sexo é um dos pontos que ela quer desvendar.
Acontece que Bliss tem medo. Ela queria simplesmente acordar um dia sem ser virgem mas sem precisar fazer sexo. (Sério, ela cita isso.) Seus fluxos de consciência são OS MELHORES EVER! Ela parece tão normal em sua loucura interna (todos nós somos, confessem) que isso a faz mais real e gosto muito disso.
Enfim, voltando ao ponto. Sua amiga, Kelsey, convence Bliss a ir em uma balada para tentar “resolver o problema” e lá ela conhece um cara lindo, lendo um livro de Shakespeare (isso mesmo, em uma balada) e, como se não bastasse o absurdo da maravilha, o homi tem sotaque britânico.
Óh God, os céus dos livros tem as melhores soluções para romances.
Bem, o fato é que, mesmo com os amassos calientes, Bliss arregou. Isso mesmo, queridos amigos, a mulher não liberou. Motivações existiam aos montes, claro. A primeira é que o cara, por mais lindo que fosse, era um estranho. Segundo: ela não estava realmente preparada e não se forçou a isso. Ponto. Com a desculpa mais ridícula do universo, ela saiu correndo e deixou o supracitado britânico-delícia na mão. (Se foi literal, a autora não expôs, mas enfim.)
Com qual surpresa maravilhosa é que Bliss descobre, no dia seguinte, que o britânico-tesudo é o seu novo professor do semestre. E quão estranho e constrangedor é que ela se vê enredada em um amor proibido com seu mestre.
Gente, essa história é muito fofa e engraçada!
Garrick não é tão mais velho do que Bliss então, teoricamente, esse envolvimento só seria eticamente errado e, grazaDeus, não juridicamente.
O livro é narrado em primeira pessoa, da perspectiva de Bliss que é uma personagem de personalidade leve que cresce na história a medida que suas inseguranças vão sendo superadas. E isso nada tem a ver com sua virgindade. Garrick desperta sentimentos que ela não conhecia e isso a faz se exibir de forma diferente para o mundo. É interessante como essa paixão reflete em sua atuação e lhe dá segurança. Garrick é maravilhoso, como todo o cara de romance tem que ser. Ele beira a perfeição e isso é bom e ruim porque dá a ele uma leveza irreal.
Existem outros personagens importantíssimos e adoráveis que serão abordados de forma mais complexa, como Cade; o melhor amigo apaixonado e rejeitado e Kelsey, a amiga livre, firme e louca. Suas histórias serão contadas em livros específicos e já adianto que “Fingindo”, o livro de Cade, é MARAVILHOSO! (Resenha muito em breve.)
“Perdendo-me” é um livro que, talvez, passe uma impressão errada pelo seu título e pela sua proposta mas, acreditem, não tem nada de pesado ou imoral. É um livro levíssimo e muito amorzinho que alegraria a vida de qualquer leitor que curte romance. É um clichê tão bom, sabe.
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HEHEHE |
Fernanda Karen Estudante de Serviço Social com o coração no curso de Letras. Apaixonada por séries, dramas e café. Bookaholic irrecuperável e promíscua literária. Eventualmente estou trocando um de meus rins por livros muito desejados. (Qualquer coisa é só entrar em contato). Amo YA, ficção-fantasia, clássicos (brasileiros, portugueses, ingleses, latinos etc), chick-lits... Perceberam que meu preconceito literário é zero? Ops, quase zero; não leio auto-ajuda.