Eu Li: Obsidiana - Série Lux #1 - Jennifer L. Armentrout

Título:
Obsidiana
Autora:
Jennifer L. Armentrout
Editora:
Valentina
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC 
Começar de novo é uma porcaria. Quando nos mudamos para West Virginia antes do último ano de curso, eu tinha me resignado ao sotaque engraçado, ter conexão de internet ruim e me cansar da vida monótona como uma ostra... Até que eu vi meu vizinho sexy, tão alto e com esses impressionantes olhos verdes. As coisas pareciam estar melhorando. E então ele abriu a boca. Daemon é insuportável e arrogante. Nós não nos damos bem. Nada, nada bem mesmo. Mas quando um estranho me atacou e Daemon congelou o tempo, literalmente, com um movimento de sua mão... Bem, algo aconteceu... Inesperado. O sexy alienígena que vive do outro lado da rua. Sim, você ouviu direito. Alien. Acontece que Daemon e sua irmã têm uma galáxia cheia de inimigos que querem roubar suas habilidades, e o toque de Daemon fez com que eu parecesse um daqueles sinais luminosos em Las Vegas. A única maneira de sair dessa viva é ficar colada a Daemon até que minha "luz" extraterrestre se apague. Isso se eu não matar a Daemon antes, claro.

Foi com grande alegria que recebemos a notícia que a Editora Valentina lançaria no Brasil os livros da “série Lux”, de Jennifer L. Armentrout. São 5 livros, todos lançados na gringa, e sempre li resenhas muito elogiosas de “Obsidiana” no goodreads. Ou seja, estava louca da vida para ler, porém, como meu inglês não é dos melhores, costumo esperar os lançamentos nacionais para ser plenamente feliz. 

O momento enfim chegou e “Obsidiana” saiu furando todas as filas de leituras. 
Admito que a leitura não é surpreendente, se fores olhar todo o conteúdo de YA que existe publicado, mas a história tem um atrativo que é difícil resistir e explicarei porquê.


Kate mudou de uma cidade grande para um interior e as expectativas não eram boas. A internet na nova casa ainda estava ruim e isso é péssimo porque ela não teria como atualizar o blog. Sim, nossa personagem principal é blogueira literária e entende tudo sobre nossos surtos com lançamentos e descaso de comentários (só observo vocês). Ela mora sozinha com a mãe, que trabalha muito, e na maioria das vezes precisa fazer as coisas sozinha.

A mãe pede para ela se misturar e até comenta que viu dois jovens na casa vizinha. “Vá fazer amigos, Kate”, ela disse. 
Ok. Kate tentaria. Ela bateu a porta vizinha para pegar uma informação qualquer só para puxar assunto e dá de cara com um boy, minhas amigas, de fazer cair a calcinha. 
Ele é forte, alto, tem os olhos de tom mais verdades que ela já viu. 
Finalmente o destino deu uma dentro!, Kate pensa. 
Mas aí o vizinho abre a boca. 
Grosseria, pretensão, metidez e tudo que não queremos num boy de Jesus. 

“Rosto bonito. Corpo perfeito e péssima atitude. A santíssima trindade do boy magia.”

Kate desencantou rapidinho. Eu mesma teria mandado para longe. Mas a irmã dele é tão adorável e parece valorizar a amizade dela. Kate resolve aguentar Daemon em prol de Dee. 


Porém, Daemon a salva de um acidente que teria sido fatal de forma impossível. Kate então vai descobrir que seus vizinhos são de outro planeta (literalmente) e o pior: deixaram uma marca nela onde alienígenas inimigos poderão encontra-la e manda-la para o além. 

Kate terá que ficar grudadinha em Daemon por alguns dias e será os dias mais paradoxais de sua vida: tem hora que ela quer mata-lo ou morrer (de prazer, rsss). 


“Obsidiana” é uma história divertida com lapsos apaixonantes. Gosto de me envolver com os livros e o fato de Kate amá-los me aproximou dela. É um ponto favorável. 

As atitudes de Daemon, por outro lado, me pareceram bem infantis. Provocar para chamar atenção não é o tipo mais eficiente para me conquistar e me aborreceu bastante o fato de Daemon está sempre no chove não molha. 
Ok, ele não queria se envolver por vários fatores, inclusive por serem de espécies diferentes, porém a atração era meio obvia. Só faltava se entregar. 

Um ponto muito favorável que todo esse mal estar me causou foram os diálogos: Engraçados, provocantes e inteligentes. É patada para Deus e o mundo e adoro ironias e sarcasmos em discussões de casais de livros. É divertido! 

O que difere “Obsidiana” dos vários YAs espalhados por aí não é apenas o fato do carinha ser um alienígena. Eu gostei o suficiente de “A Hospedeira” para não ter nada contra aliens, mas Daemon tem aquele tchan, sabe?

Eu sei que vocês sabem.
A história de como eles vieram parar na terra, porque são perseguidos e em que isso pode atingir Kate é muito bem detalhado e olha que é apenas o primeiro livro! Gosto do cuidado que a autora teve de não deixar a história na superficialidade do romance. Não que romances sejam superficiais, mas muita coisa interfere em um enredo e Jennifer L. Armentrout fez questão de constar relevâncias em sua história. 

“Obsidiana”, portanto, está na minha lista de livros cujas continuações lerei assim que saírem no Brasil porque tudo indica que a postura de Daemon irá mudar e, admito, estou curiosa para saber o que a autora planeja para o futuro da série.


Espero que a editora Valentina não demore no lançamento dos próximos livros. Inclusive, quero. 


Quero

Assistente social apaixonada por livros. Militante da transformação social através da literatura.

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