Experiências de Leitura: E-books vs Livros físicos

Olar, vocês!

Hoje resolvi trazer um tema que já foi muito discutido pelos leitores mas que só hoje consigo ter um panorama geral. 
Há mais ou menos 5 anos atrás, os aparelhos chamados leitores digitais eram uma febre. Praticamente todos os influenciadores que seguia tinham e falavam maravilhas. Admito que naquela época achava que era golpe de marketing por grande parte deles pois não conseguia imaginar uma pessoa largando o livro físico para se entregar aquele aparelho. 

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Mas o mundo dá voltas, né não? 
Eu sempre fui de levar livros para onde quer que fosse. Afinal, nunca se sabe quando vamos ficar com tempo livre. O fato é que às vezes eu tinha até 03 livros na bolsa. Não estou julgando nem nada mas vamos admitir que é um peso significativo; ainda mais para uma magricela como eu. 

Até que em 2016 ganhei um kindle (que é o leitor digital da loja Amazon). No entanto, ainda tinha na cabeça aquele pensamento de que ler o livro físico era uma experiência mais completa, por conta do toque, do cheiro e etc, e eu realmente tinha um bloqueio forte.
Hoje, meus amigos, minhas leituras majoritariamente feitas pelo kindle.
E não precisou de nenhum milagre, não. Só bastou um pouco de estímulo. 

Um dia precisei ler uma obra em que o e-book estava super em conta e o livro físico super caro e pronto. A pobreza nos adapta, queridos. Sem falar nas obras que são publicadas exclusivamente em e-books que não quero perder. "Bela", de Ket Strapazzon é um ótimo exemplo disso. 
O fato é que percebi que eu lia muito mais rápido no kindle. Em um mês devo ter lido uns 6 livros; levando em consideração que meu ritmo para livros literários baixou muito quando comecei a faculdade. Ou seja, 06 livros foram números consideráveis.
E tem o fato que blogueiros precisam ter metas. Nós lemos não apenas por diversão pois precisamos criar conteúdo para vocês que nos acompanham. Portanto, ter um quantitativo bom também é essencial. 

Outro aspecto positivo que o leitor digital me trouxe foi o desapego total dos livros físicos.
Total no sentido de doação ou até venda desses pois a realidade é que sempre fui muito adepta aos empréstimos de livros. Inclusive fiz posts sobre a temática em 2015 para uma dinâmica que aconteceu no PA Book Club e mais recentemente em 2016, sobre projetos de desapego literário que existem na cidade. 

Atualmente consigo distinguir os livros físicos que quero/preciso dos livros que quero apenas ler. Aquela acumulação sem sentido acabou pois existem livros que estão conosco que não precisam estar; livros que já lemos e sabemos que não leremos novamente, livros que não vamos ler e coisas do gênero. Ainda tenho MUITOS livros físicos mas que estão comigo por um sentido: tenho a certeza que quero tê-los. Vários deles são autografados, outros são em edições maravilhosas e ainda tem as séries que coleciono, enfim, livros físicos ainda me são essenciais, sim, mas não mais exclusivamente. 

A leitura dos e-books me provou que tudo é uma questão de hábito e mostrou que o fetichismo que existe com os livros físicos pode ser superado. Eu e meu kindle somos inseparáveis hoje em dia e, inclusive, já estou pensando em comprar outro que venham com luminosidade para eu poder fazer minhas leituras no escuro. Aí ninguém segura! 
E vocês, leitores? Quais são suas experiências com livros físicos ou e-books? Vamos trocar uma ideias marotas! 


Assistente social apaixonada por livros. Militante da transformação social através da literatura.

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